Neste domingo, temos a alegria de poder louvar a Deus pela vida e pelo testemunho de dois grandes pilares de nossa Igreja: São Simão e São Judas Tadeu, apóstolos.
São Judas é um santo muito conhecido e muito querido em nosso país, mas nem sempre foi assim. Por muitos séculos, e até bem pouco tempo atrás era um santo rejeitado pelos católicos por causa de seu nome. Muitos o confundiam com Judas Iscariotes, o traidor de Jesus.
São Judas Tadeu nasceu em Caná da Galileia, filho de Alfeu e Maria Cleofas, prima da Virgem Maria, nossa Senhora. Por esta razão, ele é primo irmão de Jesus.
Juntamente com seu irmão Tiago, foi escolhido apóstolo por Jesus e citado em alguns evangelhos.
Gastou a sua vida no anuncio do evangelho e ficou conhecido pelos inúmeros pagãos que se converteram por meio de sua pregação. Exímio pregador, ficou bastante conhecido por seu trabalho apostólico realizado na Pérsia.
Era chamado por São Jeronimo como " varão sábio e generoso", por sua grande caridade e pela sabedoria com que escreveu sua epístola, que faz parte dos livros que compões o Novo Testamento.
No ano 70,juntamente com o apostolo Simão, chamado Zelota, foi martirizado de modo cruel, violento e desumano; morrendo a golpes de machado, desferidos por sacerdotes pagãos, por se recusar a prestar culto à deusa Diana.
Devido ao seu martírio, São Judas Tadeu é representado em suas imagens segurando um livro, simbolizando o Evangelho anunciado por ele com grande fé e ousadia, e um machado, o instrumento de seu martírio.
Suas relíquias atualmente são veneradas na Basílica de São Pedro, em Roma. Sua festa litúrgica celebra-se, todos os anos, na provável data de sua morte: 28 de outubro de 70.
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